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A PORTA DE ENTRADA

A excessiva preocupação com a prosperidade material está confundindo a Igreja do Senhor, afastando-a do seu foco principal, que é implantar o Reino de Deus na terra, honrando-O e tornando conhecido o Seu nome através de atitudes, testemunhos de vida e comportamento.


Os pastores e líderes evangélicos, fiéis ao evangelho da cruz, têm se dedicado exaustivamente à exortação dos seus rebanhos, usando palavras que podem até ser duras, mas repletas de amor, no intuito de levar a Igreja à reflexão e ao discernimento sobre o seu rumo.


A vida de um cristão não pode ser apenas um álbum de fotos em família e sim uma importante história de dedicação e amor ao evangelho de Jesus Cristo, para ser contada aos seus filhos, aos seus amigos, aos amigos dos seus filhos, aos filhos deles e suas famílias, para que espalhem o seu legado, criado unicamente para a proclamação do evangelho!


Porém, tudo isto está perdendo o controle, com o excesso de valorização da prosperidade financeira, que tem as suas raízes nos primeiros séculos da Era Cristã e se materializou no século XVI, com a reforma protestante. Muitos reformistas defendiam a tese que a prosperidade material era um sinal da bênção de Deus sobre a vida de alguém. E, quem não estivesse inserido neste contexto, é porque escondia um segredo que o afastava de Deus, o que representa um verdadeiro ultraje aos ensinamentos de Jesus.


Os tempos mudaram mas a mentira continua a mesma, atraindo milhares de vidas ao redor da terra, para um ensino diabólico que só enriquece os seus líderes. A bíblia nos adverte para esta heresia dizendo: “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos”. Mateus 24:24


A palavra prosperidade notabilizou-se através de um conceito absolutamente falso e é imprescindível que se corrija este erro, buscando na bíblia o seu verdadeiro significado e as inúmeras áreas que ela abrange. Mas, para isso é necessário entendermos o outro lado da moeda: a pobreza.


A bíblia tem muitas definições de pobreza e apesar de nenhuma delas se referir ao dinheiro, surpreendentemente, podem ser muito mais dolorosas que a falta dele: fraqueza moral, pobreza de espírito, incapacitação física ou mental, humilhação, carência de sabedoria, insensatez, aflição, entre as mais conhecidas.


Falta de dinheiro é uma expressão que vem do hebraico (evion) e por incrível que pareça, é a mais inofensiva de todas as pobrezas, porque sempre existe uma possibilidade de mudança ou socorro, pode ser temporária, um tratamento de Deus conosco ou até a consequência de atitudes impensadas e que podem ser corrigidas. Ao passo que as demais raramente oferecem uma segunda chance.


Davi, por exemplo, era um homem muito rico, mas vivia atribulado com os problemas da sua família. Quem gostaria de trocar de lugar com ele e conviver diariamente com toda aquela tragédia? Por mais vitorioso que tenha sido o seu reinado, ele só vivia pela misericórdia de Deus: “Inclina, SENHOR, os teus ouvidos, e ouve-me, porque estou necessitado e aflito”. Sl 86:1


E quando colocamos os pesos e medidas nos seus devidos lugares, percebemos que a riqueza não impede que os desgostos nos aconteçam, mas os desgostos poderão ser reduzidos se aprendermos a olhar na direção certa.


Faça um gráfico eliminando todos os tipos de pobreza que você não possui e o resultado será uma fração da sua prosperidade. E para fechar o ciclo, vamos às verdadeiras riquezas do Senhor na bíblia, que podem fazer da sua vida algo muito bom, agradável e perfeito!


Rosa Helena M.R. de Camargo

Revisora: Sol Carvalho


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