Diversão, uma palavra que define o anseio dos corações cínicos e entediados de uma geração inteira. A cultura que vivemos não se limita ao imediatismo das coisas, ela deseja ser saciada, divertida, entretida.
Ser um seguidor de Cristo no mundo é absurdamente distinto de ser um "seguidor de Cristo"- aqui bem entre aspas - do mundo. Na primeira opção não há lacunas para a mesma busca dessa geração. Não poderia dizer que é bíblico proibir as mais comuns formas de entretenimento como: filmes, esportes, jogos e shows. Mas como somos advertidos lá em 2 Timóteo 3.16,17, mesmo sem tratar de situações específicas, ela nos concede princípios que devemos seguir:
"Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra."
E aí precisamos analisar quais os perigos associados ao entretenimento. Um princípio muito elementar da conduta cristã é fazer tudo para a glória de Deus, conforme Paulo nos orienta em 1 Co 10.31. Tudo inclui a diversão. Seu entretenimento tem glorificado a Deus?
Um segundo princípio muito importante para você analisar é se sua forma de entretenimento pode fazer seu irmão tropeçar. Se for o caso, é pecado. Amar a Deus e ao próximo são citados por Cristo, amor ao entretenimento, não. Entre eles, escolha sempre abrir mão da sua diversão.
Ao buscarmos o entretenimento, nós corremos alguns perigos, dentre eles: o perigo da idolatria, do mundanismo e a adoração como entretenimento.
Se algo na sua vida não pode ser tirado porque desonra ao Senhor, reveja onde está Cristo e onde está o entretenimento em seu coração. As coisas estão em desordem.
O mundo parece assombroso para a igreja, até que ele passou a fazer parte dela. Jesus sempre disse que a igreja faria parte do mundo, mas jamais o contrário. Cenas de sexo, drogas, homossexualismo, mentira, assassinato, roubo, tudo isso já é comum aos nossos olhos. Valores incutidos pelo mundo dentro da igreja tem enfraquecido a fé e o compromisso do corpo.
Por fim, como se tudo já não bastasse, até no momento de adoração ao Senhor, o homem, mais uma vez, tornou-se o centro. O culto tornou-se show, verdadeiros concertos musicais. Tudo para entreter quem não deseja ser confrontado, quebrado, humilhado. Tornamos Deus um mero espectador da nossa palhaçada - e aqui não farei uso de aspas porque é um sentido bem literal.
Voltemos nossos olhos para as Escrituras, para o secreto com o Senhor. Ele deve ser nosso prazer, nosso deleite acima de qualquer outro que o mundo nos conceda.